terça-feira, 27 de maio de 2008

Marie Antoinette @ ESEQ

Talvez a primeira ”Pop Star” de sempre, Marie Antoinette é retratada neste filme não como aquela rainha vaidosa e até estupidificada que vemos nos manuais de história. Vemos sim uma adolescente, que aos 14 anos é obrigada a casar-se com um perfeito desconhecido, o futuro rei Luís XIV.
Ingénua e isolada, esta lendária rainha revolta-se contra os escandâlos, as conspirações e a frieza da corte, tornando-se então a rainha mais incompreendida da história. Pelo menos é o que Sofia Coppola demonstra neste filme. A realizadora (filha do grande Francis Ford Coppola) encerra com este filme uma espécie de trilogia (os outros dois filmes são o Virgens Suicidas e O Amor é um Lugar Estranho sobre a transformação da mulher, de adolescente para adulta.

Este crescimento é acompanhado por um banda sonora nada típica para um filme sobre o século XVIII: The Cure, Gang of Four, The Strokes, entre outras bandas rock, sempre cantando as felicidades e tristezas de uma adolescência conturbada e até perdida.

Escolhemos este filme não só pela atípica banda sonora, mas também por outros motivos que se prendem com o imaginário pop, como o culto da personalidade desta mítica rainha, as suas manias de estrela, o seu luxuoso e extravagante guarda-roupa, a linguagem cinematográfica de Sofia Coppola e a própria luz, com as cores fortes, carregadas e, pois claro, pop.

Um filme cheio de surpresas e delicioso (ainda mais por ser de graça).

“Let them eat cake”

O filme será exibido na Quinta-Feira, dia 29 de Maio às 15h15, no auditório da Escola Secundário Eça de Queirós.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Arcade Fire




Não há muito a dizer sobre esta banda. Aclamados pela crítica, vários prémios, uma fiel legião de fãs, concertos com David Bowie... são mesmo bons! Este tema (Neighbourood #1) é o meu preferido do albúm "Funeral", mas ouçam também as outras músicas no youtube (especial destaque para My Body is a Cage)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

So pop it sicks


Todos temos um pouco de Marie e de Ian dentro de nós.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

"Control" revisited


"Que filme"... era o que mais se ouvia das bocas daqueles que viram hoje o filme de Anton Corbijn no auditório da ESEQ.


Quando escolhemos este filme para passar, no âmbito do nosso tema de Área de Projecto, não queríamos apenas mostrar um filme, mas sim toda uma arte que provinha deste perturbado cantor dos finais do 70s. A sua poesia, musicalidade, tristeza e "cinzentude" cativou-nos de uma forma inimaginável. Ian Curtis aparece-nos neste filme como uma pessoa deprimida e sempre com um desejo de evasão constante... A música transparece mesmo isso, esse desejo, esse ser que ele queria ser não estava no seu corpo mas nas tortuosas melodias que ele cantava...


Sem querer ser "spoiler", a Atmosphere no final do filme arrepiou-nos... toda a audência levou as mãos aos pêlos dos braços e susteve a respiração, como se acompanhasse Ian na sua música, na sua arte, na sua vida, na sua morte. Uma viagem, uma terapia.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

What the fuck is Tektonik?

Com este post vou passar a ser um bocado mais "feliz". Porquê? Porque vou falar da sociedade que viemos, música, cinema, tendências... cenas dessas. E isso faz-te mais feliz porque...? Porque vou falar daquelas coisas parvas que fazem toda a gente rir, por serem apelativamente ridículas.

Começo então com o tipo de dança e música mais parvo de sempre : o Tektonik. Pronuncia-se assim : Téquetônique (é francês).

Quando é que tiveste contacto com o Tektonik?
Em Novembro de 2007 estava eu em Paris da França e ia ao Palais de Tokyo, um museu todo arty, com exposiçoes e instalaçoes artísticas todas vanguardistas e assim... e vi, numa grande escadaria nas traseiras do museu, que davam para o rio Sena e para a torre Eiffel cinzenta como o céu, algo que me inquietou : 3 jovens a "dançar", pois para mim não é dançar, mas sim ter um ataque epilétrico...ou algo do género (desculpem-me, gostava de arranjar uma comparação melhor entre este tipo de dança e algum problema de saúde mas não consegui). O melhor é que um deles estava sem fones, ou seja esse sim é o maior! A dançar sem música! Os outros estavam com uns fones todos parolos, com aquelas cores brilhantes que se usam nos marcadores de sublinhar o livro de História...

E quando chegaste a Portugal que fizeste?
Apanhei o metro para a Póvoa

...
... e contei a todos os meus amigos aquilo que vi. Chocados, perguntaram o nome daquilo... inventei um na hora : Technokrumping (techno por causa da música ser parecida com o Techno e krumping por se assemelhar a esse género de dança oriundo de L.A.). Depois vi no Mcm um vídeo onde uns mocinhos franceses dançavam como os que eu tinha visto nas traseiras daquele museu moderno. Sempre achei o Mcm parolo...mas o primeiro vídeo tektonik que vi assombrou-me : rapazes da minha idade maquilhados com purpurinas douradas e cabelos no ar, com t-shirts com cores berrantes, jeans super justos (chamados skinny) e umas sapatorras (aumentativo de sapatilhas) excessivamente coloridas e que brilham no escuro.

Além da parolice latente nos dançarinos e na maneira de dançar, acho a música sempre a mesma música (não percebo nada disto mas aqui vai) : baseia-se apenas numa batida parecida com o house mas com um sucessivo crescendo e um diminuendo a seguir, simétrico ao crescendo. Mais uns efeitos psicadélicos e um vozinha irritante em francês e tcharam! Tektonik (nome mais parvo, parece a tectónica das placas que damos Geografia... )

Mas... vejam pelos vossos próprios olhos : o pior/melhor exemplo desta praga que nasceu em França e promete assolar a Europa, tipo Napoleão (só espero que morra numa ilha longínqua como morreu ele...). Sem palavras... Um galináceo... MEU DEUS!!!

domingo, 4 de maio de 2008

Control

“Control” é um filme biográfico do vocalista dos “Joy Division” Ian Curtis, contando a sua história desde estudante em 1973 até ao seu suicídio nas vésperas da primeira digressão americana em 1980. Vemos Curtis crescer desde fã de David Bowie até um punk inspirado nos Sex Pistols, e eventualmente a sua transformação numa estrela new wave.

O filme explora as pressões por ele sentidas, desde a epilepsia, o seu casamento frustrado, o seu novo amor e a banda dependente dele – tudo isto numa tentativa de explicação para o seu dramático suicídio com apenas 23 anos. Este filme é baseado na autobiografia da mulher de Ian, Deborah Curtis: “Touching from a Distance”.

A razão da nossa escolha prende-se não só pelo filme retratar uma estrela pop, mas também pelo facto de mostrar o fascínio por essa mesma cultura estando presentes várias referências a outros ícones como David Bowie, Andy Warhol e Jim Morrison.

Anton Corbijn, fotógrafo conceituado e realizador de vídeos para várias bandas como Depeche Mode, U2, Red Hot Chilli Peppers e Metallica, faz um retrato verdadeiramente humano de Ian Curtis tirando-o do pedestal em que para o público se encontra, desmistificando-o.

Quem não conhece Joy Division, passará a ser fã depois de ver este filme.

O filme será exibido na Quinta-Feira, dia 8 de Maio às 15h15, no auditório da Escola Secundário Eça de Queirós. A entrada é livre para os alunos da mesma.

Cinema POP @ ESEQ

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, e numa iniciativa conjunta com o Clube de Cinema Oito e Meio, o meu grupo decidiu exibir dois filmes relacionados com o nosso tema: A Cultura Pop. As nossas escolhas são:



“Control” (2007)

Realizado por: Anton Corbijn

Com: Sam Riley, Samantha Morton e Alexandra Lara

Exibição: dia 8 de Maio, às 15h15 no auditório da ESEQ




“Marie Antoinette” (2006)

Realizado por: Sofia Coppola

Com: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman e Steve Coogan

Exibição: dia 29 de Maio, às 15h15 no auditório da ESEQ





A entrada é livre para os alunos da Escola Secundária Eça de Queirós