segunda-feira, 17 de março de 2008

Ainda chove

Ainda chove,

Enganei-me a mim mesmo...
Não-te deixei quando devia,
(Ainda bem)
Quando a carruagem ficou vazia.

Oh, amor ingrato e correspondido,
Tão difícil e tão fácil, porque razão?
Antes era impedido,
Agora empurrado (empurra-me, paixão)!

Eu sempre quis, a quem estava a enganar?
A ninguém! Sem o alheio olhar,
As gotas salpicam os vidros novamente,
E tu à minha frente.

A música parou ,
O metro abrandou ,
Abraçei-me a ti, entreguei-me a ti...

Faz tudo sentido, mas só agora...