terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Poema do vidro do metro

O jornal amarrotado pelo vento diz para ficar contigo

As gotas de chuva que salpicam os vidros da carruagem também

Os solavancos do metro também

Os olhares invasores e impacientes dos outros

E tu gritam para ficar contigo

A música que me entra pelos ouvidos canta “Don’t leave her”

--

Sacudo o vento, o jornal, a chuva, o metro

Ignoro os olhares, o vidro e a música

Fico só contigo nesta curiosa equação

Esqueço me de ti e fico sem nada

“Don´t leave her”

But I did

5 comentários:

Dalva disse...

uau!! isto é tudo teu?? beeem.. gustei mesmo! ta qq coisa!! inspirado? apaixonado? nao te cunhecia assim! (agr tu diras:" nao me cunheces de todo mesmo..." i eu diria "pois, es capaz de ter razao..")
continua!
beijinhos

Telma disse...

oi andré! está muito giro o teu blog, não sabia que escrevias poemas, mas está muito interessante! continua :) beijinho

marta disse...

até está interessante...não sabia desta tua veia artistica...mas tambem quando se está inspirado qualquer um consegue escrever (n é que eu esteja a dizer que es qualquer um...entenda-se xP)
continua ;)
vê lá se organizas esses teus pensamentos para o teu bem*)

bjs

Jomarca disse...

André, és aquela pessoa que consegue sempre surreender-me!

Continua assim
:D



Gosto muito de ler o que escreves, espero um dia poder ler artigos teus num jornal/revista famosíssimo num domingo de manha e dizer aos meus filhos: "Leiam isto! Esse senhor já partilhou a carteira comigo na escola!Não é genial?"

Jenn disse...

Gstei mesmo andre :)

Tens jeito, mesmo..

:D